Os diferentes tipos de fibra da F1

Kevlar Plain Weave Fabric, 5 oz/sq yd, 50 wide in stock | Fibre Glast
O tecido do Kevlar/Aramida tem esse tom amarelo

Repare bem na imagem acima, do site motorsport.com . Notou como a fibra de carbono usada nesse bargeboard na lateral da Mercedes W11 de 2020 tem diferentes tonalidades e a trama das fibra aspectos distintos?

Essa aparência que pode remeter à uma peça elaborada com “retalhos”, mas em muitos casos pode ser resultado de diferentes tipos de tecidos utilizados na composição de uma peça de um carro da Fórmula 1, conforme as distintas propriedades e resistências almejadas.

As partes mais amareladas, por exemplo são de um tecido híbrido de fibra de carbono e fibra Kevlar/aramida para ganhar resistência, além da resina Epoxi.

As partes mais escuras são só de fibra de carbono. Apenas para sua referência, aramida é o mesmo material usado em coletes a prova de balas.

Carbon Fiber Fabric, 12.5 x 12.5, 5.7 oz/sq yd in stock | Fibre Glast

Essa combinação também é usada em partes internas da carenagem que recobrem o motor, para dar maior proteção em caso de explosão do turbo, como exige a FIA, diminuindo assim as chances das peças serem arremessadas em pessoas na pista.

Quanto mais carbono, mais rígida e quebradiça se torna a peça, quanto mais Kevlar (nome comercial da DuPont para a aramida), mais flexível. Esses tecidos podem ser “cozinhados” juntos em diferentes proporções ou sozinhos.

No mundo da Fórmula 1, uma das camadas internas dos cockpits e capacetes são obrigatoriamente desse material, para evitar a intrusão de objetos externos (braços de suspensão, por exemplo). A parte externa das asas dianteiras também são revestidas com uma camada de Kevlar para evitar que, em caso de impacto, as fibra de carbono se parta em pedaços muito pequenos.

Aqui nesse vídeo abaixo a equipe Red Bull explica melhor como eles produzem suas peças, sempre de forma artesanal, em fibra de carbono:

OS AJUSTES DA McLAREN DE 1988 SE AYRTON SENNA EM MÔNACO

FÓRMULA 1 SÓ PRETO – OU SÓ BRANCO!

OS 7 GRANDES LANÇAMENTOS DA FÓRMULA 1

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Os ajustes da McLaren de Senna no histórico GP de Mônaco de 1988

A McLaren revelou a algum tempo atrás os relatórios dos ajustes e de comportamento da McLaren-Honda MP4/4 de Ayrton Senna no histórico e GP de Mônaco de 1988, tudo feito a mão pelo engenheiro do brasileiro.

Temos aqui tanto o relatório na folha cor de rosa da classificação 2, no sábado – sim, porque naquele tempo também havia uma classificação nas sextas-feiras, ou quinta no caso específico dos GP’s em Mônaco – como o relatório dos ajustes finais usados para a corrida de domingo, com as regulagens de amortecedores, freios, asas, pneus, cambagem, molas, amortecedores e ainda um relato dos acontecimentos volta a volta.

Esse segundo relatório, na cor amarela, retrata aquela famoso dia em que o brasileiro chegou a abrir cerca de 1 minuto de vantagem para seu rival igualmente equipado e talentoso, Alain Prost.

Só que na volta 67, como você pode ler abaixo, ele bateu ao se distrair com um rádio da equipe e assim estampou seu carro no guard-rail antes da entrada do túnel, de onde partiu p&*#@ da vida para o seu apartamento que ficava há poucos quarteirões de lá, para esfriar a cabeça. Clique nas imagens para ampliá-las!

FÓRMULA 1 SÓ PRETO – OU SÓ BRANCO!

OS 7 GRANDES LANÇAMENTOS DA FÓRMULA 1

ASTON MARTIN E ALPINE DÃO DICAS SOBRE VISUAL DOS CARROS 2021

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Fórmula 1 só preto ou só branco

Reuni abaixo 12 imagens, algumas conhecidas de quem estuda mais a fundo Fórmula 1 e algumas outras um pouco mais raras, reunindo todos os carros da era mais moderna que, apenas pelo período de testes, usaram inteiramente a cor preta em suas carenagens e nada mais.

Na verdade um desses carro sequer chegou a conhecer uma pista, como você verá a seguir. Também trouxe 6 representantes mais raros, dos carros que usaram só a cor branca em tudo!

Sem patrocinadores (no máximo fornecedores de motor e pneus), nem números e tampouco pinturas experimentais (há outros tantos com esse tipo de solução ao longo dos anos).

Alguns deles nem pintura de fato usavam, com toda ou parte da estrutura em fibra de carbono exposta diretamente aos olhares curiosos, sem tinta alguma (casos da Jordan 191, da Ferrari F399, da Jordan EJ13, do ToyotaTF110 – que sequer testou – e parcialmente da Sauber C12).

A razão dessas escolhas visuais poderiam ser várias: muita pressa para andar com o carro o quanto antes, disfarçar o atraso ou ausência de grandes patrocinadores (ou pressionar algum) ou até mesmo criar suspense e interesse de todos em saber como seria o visual com a nova pintura definitiva.

Abaixo temos o conjunto de fotos, em ordem cronológica, dos carros pretos:
– Jordan 191 de 1991 – Sauber C12 de 1992 – Honda 101 de 1993*
– Honda 101B de 1995* – Ferrari F300 de 1998 – Arrows A20 de 1999
– Arrows A21 de 2000 – Jordan EJ13 de 2003 – Minardi PS04 de 2004
– Honda RA106 2006 – Honda RA107 2007 e Toyota TF110 de 2010
*

Logo em seguida, já entre os menos numerosos carros só com a cor branca, temos alguns velhos conhecidos e algumas raridades:
McLaren-Lamborghini de 1993* – Honda RA99 de 1999* – Sauber C24 de 2005
Super Aguri SA05 2006Honda RA108 de 2008HRT F112 de 2012

(*) – Carros que nunca disputaram uma corrida estão marcados com um pequeno asterisco branco na legenda das fotos .

Clique nas imagens para ampliá-las!


OS 7 GRANDES LANÇAMENTOS DA FÓRMULA 1

ASTON MARTIN E ALPINE DÃO DICAS SOBRE VISUAL DE SEUS CARROS 2021

HAMILTON NEGOCIA “DESVALORIZADO” COM A MERCEDES?

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Os 7 grandes lançamentos da Fórmula 1

Não é de agora que os lançamentos dos novos carros da Fórmula 1 estão bastante básicos, até burocráticos: as equipes liberam algumas imagens digitais e depois os carros são propriamente fotografados no primeiro dia de testes, as vezes sem nem uma cerimônia de tirar o pano de cima.

Mas nem sempre isso foi assim. Nos anos 90 e início dos anos 2000 algumas equipes inovaram nesses momentos, com grandes e caros eventos cheios de fumaça de gelo seco, luzes e locações inusitadas ou com convidados de grande peso no mundo midiático. Vamos ver sete que se destacaram para mim:

1 – McLaren-Mercedes 1997 – Ron Dennis quis garantir grande atenção da mídia para a chegada do novo patrocinador principal, a marca de cigarros West, que substituía a famosa pintura branca e vermelha da Marlboro após 23 anos de parceria e para isso trouxe não só uma desenho de cores muito diferente da antiga como um show comandado pelas Spice Girls!

2 – Benetton-Renault 1996: A hoje francesa Alpine era uma equipe italiana (ainda que também com sede na Inglaterra) especialista em fazer lançamentos em locações lindas, Europa a fora. Em 1996 foram para as ruinas de Taormina na Itália, lançar o B196 que marcava a estreia da dupla Gerhard Berger e Jean Alesi no lugar de Michael Schumacher e Johnny Herbert.

3 – BAR-Supertec 1999: Na estreia da equipe da marca de cigarros que assumia o lugar da saudosa Tyrrell, a surpresa foi grande quando Jacques Villeneuve e o estreante Ricardo Zonta revelaram seus BAR001 tendo pinturas completamente diferentes no palco da nova sede da equipe, hoje Mercedes, em Brackley, na Inglaterra. A FIA proibiu a pintura e eles correm com as duas, uma de cada lado dos carros e com um zíper pintado no meio.

4 – Benetton-Supertec 2000: Seguindo com a equipe italiana, eles lançaram seu B200 no alto de uma montanha em pleno Museu Nacional d’Art de Catalunya, com a presença dos titulares Giancarlo Fisichella e Alexander Wurz, além do hoje esquecido reserva Hidetoshi Mitsusada, apoiado pela cigarreira japonesa que dava a cor azul aos carros da equipe desde 1995.

5 – Benetton-Renault 2001: Na despedida da equipe italiana do grid da Fórmula 1 (a partir do ano seguinte seria só Renault), eles saíram com estilo, indo para a “Piazza San Marco” em Veneza (só a licença da cidade para isso teria custado meio milhão de euros) junto dos titulares Jenson Button e Giancarlo Fisichella – além dos pilotos-reserva Mark Webber e Fernando Alonso (que estrearia aquele ano na Minardi) para lançar o derradeiro B201.

6 – Jordan-Toyota 2005: Apesar de ainda ostentar as cores amarelas e o nome irlandês, a equipe já era de propriedade do russo Alex Shnaider que a rebatizaria de Midland em 2006. Mas já deixava clara a raiz czarista da equipe, com o EJ15 sendo apresentado junto aos seus pilotos Narain Karthikeyan e Tiago Monteiro no coração de Moscou, em plena Praça Vermelha entre o Kremlin e a Catedral de São Basílio com coral de cantores russos acompanhando.

7 – McLaren-Mercedes 2011: Apesar de não ter fanfarras nem ser num cenário particularmente deslumbrante, o lançamento do MP4/26 de Lewis Hamilton e Jenson Button em Berlin (sede da então patrocinadora principal Vodafone) inovou por começar com o carro chegando desmontado, só com o chassis e motor e pouco a pouco as demais peças da carenagem, bem como o bico, iam sendo montadas para dar a cara final do carro.

ASTON MARTIN E ALPINE DÃO DICAS SOBRE VISUAL DE SEUS CARROS 2021

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FORA DA RED BULL (E DA F1), ALBON TERÁ “ANO DE FELIPE MASSA”

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Alpine e Aston Martin dão pistas sobre visual dos carros 2021

A Alpine, ex-Renault e a Aston Martin, ex-Racing Point, divulgaram hoje algumas “provocações” com imagens que mostram ainda que de relance, possíveis pistas sobre os visuais dos seus carros em 2021.

Os franceses soltaram um pequeno vídeo em suas mídias sociais, claramente feito por computação gráfica, que mostra um carro de Fórmula 1 se deslocando pelas estradas dos Alpes franceses (alpine = alpino).

Congelando alguns frames dele, podemos ver borrões que entregam uma possível base para a identidade visual para essa temporada, algo muito sutil, entretanto e que ainda precisará ser confirmado na apresentação da pintura oficial mais adiante. Aliás, espero que mude para algo mais vibrante, porque essa aí é muito sem graça.

Já a Aston Martin mostrou a imagem ao lado, também gerada em computador e que dei uma clareada, da lateral de um carro de Fórmula 1 verde com o nome do seu novo patrocinador principal, a empresa americana de tecnologia de informação Cognizant.

Também pode ser só uma provocação conservadora, com a verdadeira disposição da marca sendo aplicada de forma diferente (e mais criativa) no carro quando a pintura real da equipe for apresentada em algumas semanas.

Um aparte: será que a marca de purificadores de água BWT, famosa pela cor rosa, segue menor na carenagem da equipe ou passará a ser patrocinadora de uma rival do grid? Ou ainda, partirá de vez da Fórmula 1? Aguardemos.

Voltando ao visual dessas duas equipes, é grande a chance de ambas e possivelmente algumas outras apresentarem inicialmente apenas as pinturas de 2021 aplicados sobre os carros de 2020 com apenas algumas pequenas adaptações, com os carros realmente novos que serão usados em 2021, redesenhados e incorporando novidades técnicas só sendo conhecidos nos testes de inverno ou bem próximos à eles, pois assim garantem a atenção da mídia especializada em dois momentos. Clique nas imagens para ampliá-las!

SOBRE O RUMOR DE PIETRO FITTIPALDI NO LUGAR DE MAZEPIN

HAMILTON NEGOCIA “DESVALORIZADO” COM A MERCEDES?

FORA DA RED BULL, ALBON TERÁ “ANO DE FELIPE MASSA”

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Sobre o rumor de Pietro Fittipaldi no lugar de Mazepin

Circulou ontem em alguns sites especializados um rumor que Nikita Mazepin poderia ser substituído na Haas por Pietro Fittipaldi, por conta da repercussão negativa do vídeo onde o russo é visto apalpando os seios de uma amiga no carro de um amigo.

Segundo se comenta, sempre sem nenhum teor oficial, alguns dos demais patrocinadores da equipe estariam pressionando por uma troca de pilotos, pois não gostariam de ver suas marcas atreladas a alguém de comportamento condenável.

Olhando aqui de fora, essa troca pode mesmo ocorrer? Sim. É provável de acontecer? Eu vejo que não, nem um pouco. O dinheiro que Mazepin está levando para a equipe é fundamental para a continuidade da mesma e o valor que os apoiadores de Pietro poderiam contribuir dificilmente conseguiriam igualar ou mesmo aproximar dessa quantia.

Segundo a própria equipe americana divulgou, as medidas de repreensão ao piloto devem ficar na esfera interna. A expectativa da Haas é deixar a poeira baixar, o assunto morrer e começar 2021 sem que o jovem se envolva em novas polêmicas dentro ou fora das pistas,

Eles sabem que em caso de nova confusão a opinião pública não seria condescendente com Nikita, seja pelo histórico dessa polêmica, seja porque a origem do dinheiro de seu pai, que o banca, é controversa, o que também não ajuda na sua imagem junto à uma parcela do público e da mídia.

Enfim, Pietro corre bem por fora, quem sabe apelando para um aumento substancial do apoio financeiro de seu patrocínio da Claro, do bilionário mexicano Carlos Slim. De toda forma, se Mazepin for mesmo defenestrado da Haas (e esse é um enorme “se”), seu substituto teria necessariamente que levar muito dinheiro para recompor o caixa da equipe e aí Pietro poderia não estar sozinho nessa disputa, que ao menos por enquanto não parece real.

Mas que seria interessante ver uma dupla com os sobrenomes Schumacher e Fittipaldi na Fórmula 1, seria. A ver

HAMILTON NEGOCIA “DESVALORIZADO” COM A MERCEDES?

FORA DA RED BULL, ALBON TERÁ “ANO DE FELIPE MASSA”


FÓRMULA 1 “DE VOLTA” À SÃO PAULO (E À TV GLOBO)

OS 3 DIFERENTES MODELOS DE CAPACETE DE SENNA EM 1994

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Hamilton negocia “desvalorizado” com Mercedes?

Antes de mais nada, não estou dizendo aqui que Hamilton não está entre os melhores pilotos da história: está! Além disso, mereceu cada um de seus títulos e quase 100 vitórias, mostrando-se reiteradamente como o melhor piloto do grid, numa simbiose exemplar com seu Mercedes W11 e os outros carros que o antecederam.

Também tenho grande convicção que chegará a um acordo para seguir na Mercedes em 2021 e possivelmente além. Mas… (sempre tem um “mas”), a impressão que fica depois da apresentação de George Russell em seu carro no GP do Sakhir é que talvez possa ceder algum terreno nessa nova negociação contratual, conforme alguns já especulam. Eu explico:

Se os prateados precisassem colocar Russell em definitivo ao lado de Bottas para a temporada de 2021, certamente o jovem inglês não teria os mesmos recursos técnicos de Hamilton, que está absolutamente entrosado com sua equipe, com o projeto do carro nascendo bastante ao seu gosto, além de gozar de uma experiência muito mais sólida para ajudar no desenvolvimento do W12 após 14 anos de Fórmula 1, todos em equipes de ponta.

Além disso Hamilton tem uma maior visão estratégica de todo o desdobramento de uma corrida que o permite acelerar e poupar nas horas certas, garantindo maiores chances de sucesso, sem contar o fator sorte, que sempre acompanha os campeões e que com Russell ainda não deu as caras, convenhamos.

FORA DA RED BULL, ALBON TERÁ “ANO DE FELIPE MASSA”

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OS 3 DIFERENTES MODELOS DE CAPACETE DE SENNA EM 1994

Dito tudo isso, Russell poderia com todas essas ressalvas feitas, ser bastante competitivo pela equipe da estrela prateada, indicando isso mesmo estando num carro que ainda não conhecia em profundidade e cujos macetes técnicos ainda não dominava, além de estar apertado num cockpit menor, o que tornava sua condução desconfortável.

A escolha de Toto Wolff substituir Hamilton por Russell no GP do Sakhir não foi aleatória. O objetivo pode ter sido passar, de forma muito sutil e elegante, o recado que o jovem inglês (de quem é empresário) tem potencial para ganhar corridas quando ascender à equipe principal – o que não deverá acontecer ano que vem e quando ocorrer, deverá ser na outra vaga – valorizando o passe do garoto e ao mesmo tempo dando assim aquela sutil piscadinha de olho para Hamilton.

Com esse cenário Wolff talvez espere que Lewis Hamilton se sinta um pouco mais estimulado à ceder algum terreno nessa negociação de contrato, talvez concordando em receber um pouquinho menos do que pede. Diz-se que que gostaria de outro aumento no seu já gigantesco salário, de longe o maior da categoria (veja todos os salários da Fórmula 1 2020 clicando AQUI).

Mas o heptacampeão não deve ter pressa alguma nessa negociação, que deve ser bem sucedida e pode sair a qualquer momento, afinal, ainda aos 35 anos está no ápice de sua forma, colecionando recordes, se dá bem com todos da equipe sendo é hoje o maior nome da Fórmula 1. E sabe muito bem de tudo isso.

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Com Perez, Alex Albon terá “ano de Felipe Massa”

Com a confirmação do mexicano Sergio Perez como titular da Red Bull ao lado de Max Vertappen em 2021 já sacramentada, Alex Albon terá no ano que vem um período sabático e de preparação parecido com o que Felipe Massa teve na Sauber em 2003. Quer dizer, mais ou menos…

O brasileiro foi colocado de lado por Peter Sauber por um ano após sua estreia em 2002, até voltar a ser titular pela mesma equipe (ironicamente patrocinada pela mesma Red Bull) em 2004. Nesse período Massa testou muito pela Ferrari, fornecedora de motores da equipe suíça e sua “madrinha de carreira”, ganhando valiosa experiência no melhor carro do grid e aprendendo a se relacionar melhor com equipe e equipamento.

O caso de Albon, entretanto, tende a ser menos afortunado, pois diferente de 2003, hoje a Fórmula 1 quase não pode mais testar e os pilotos reserva, como ele será, ficam quase sempre relegados aos simuladores e a acompanhar a equipe nas corridas onde vez ou outra participam de alguns treinos da sexta-feira ou assumem numa eventualidade.

Com a decisão por Perez, a Red Bull deixa claro que prefere não se arriscar em 2021, optando por um piloto sabidamente rápido, experiente (inclusive com um carro tido como “Mercedes B”) e que pode ajudar a desenvolver o RB17 ao mesmo tempo que marca bons pontos para o disputado campeonato de construtores.

Mas, assim como na Sauber/Ferrari com Massa no passado, também sinaliza que seguem acreditando em Alex Albon, que deverá voltar em 2022 quando o regulamento técnico será significativamente diferente e ele teria chances de se adaptar melhor ao completamente novo RB18.

Isso caso Perez não faça um ótimo trabalho e acabe ficando… Nesse sentido o futuro de Massa estava mais bem amarrado e ele realmente voltou como um piloto mais forte, a aponto de seguir correndo na Fórmula 1 por mais 14 anos. A ver.

FÓRMULA 1 “DE VOLTA” À SÃO PAULO (E À TV GLOBO)

OS 3 DIFERENTES MODELOS DE CAPACETE DE SENNA EM 1994

AS 12 DESPEDIDAS DA FÓRMULA 1 DE 2020

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