Sobre o acidente de Maria de Villota

Hoje a equipe Marussia soltou um comunicado dizendo que após duas semanas de investigações internas, concluíram que o carro usado pela piloto Maria de Villota nada teve a ver com o carro da equipe, no sentido de afastar qualquer possibilidade de falha mecânica como causa do acidente.

Ok, isso pode (e deve) mesmo ser verdade, mas o que eles não abordam, tampouco as investigações oficiais que continuam a ser desenvolvidas é como pode num ambiente em que um carro atinge grandes velocidade a porta basculante do caminhão estar posicionada numa posição perigosa como aquela, de modo que quando a piloto, por qualquer que tenha sido a razão, perdeu o controle do carro, teve seus olhos e crânio afundados por sua extremidade.

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A imagem acima é bastante categórica: O caminhão estava estacionado de maneira no mínimo imprudente, e tivesse sua porta traseira aberta um palmo mais para baixo ou para cima, provavelmente a piloto e a equipe teria saído do acidente apenas com uma historia de danos materiais para contar. “Ah, foi um lance de azar”, sim, um tremendo azar, uma fatalidade de fato, mas uma fatalidade que poderia ter sido evitada com facilidade.

Resta ver o que as autoridades inglesas, a agência independente contratada para investigar paralelamente e a silenciosa FIA vão revelar e opinar sobre as causas da aceleração do carro no momento do acidente e das medidas de segurança que devem ser adotadas em testes como esse, já que o fator imprudência (pela porta aberta) me parece daqui, do alto de meu sofá, bem clara.

A ver.

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